6 de fevereiro de 2012

Feito farpas



Aquele querer adormecido, congelado
Que parecia estático, deu sinal de vida
Apareceu ao meu lado, escancarado
Me sorriu, mostrou os dentes
Não pude resistir, não quis resistir
Encarei de frente!
E mostrei mais que meus dentes
Minha boca, minha pele
Meus sentimentos românticos
E os carnais e os infernais também
Desnudei-me, mergulhei
Eu quis ir além
Foi constrangedor, foi avassalador
Libertador
Vou e sigo em frente, novos ares
Outros destinos, novos caminhos
Será que nos esbarraremos?
Difícil adivinhar, mas eu gosto de imaginar
O que sabemos?
Quero mais, quero sentir novamente
Desejo infernal, latente!
Peculiar, forte, meio sujo
Intensamente puro
Bonito e tatuado.
Tenho que ir, seguir
Não me espere
Não te espero
Destino, somente.


Por Camila Blopes

4 comentários:

Vívian Machado disse...

Talvez você deva saber que me identifiquei bastante com este poema :)

Nanda Assis disse...

que lindo. daria uma bela canção.

bjos...

Camila disse...

Obrigada meninas
beijocas

Anônimo disse...

érh!
seguindo,segue de volta?
http://girlsmeninaa.blogspot.com/
beijos! te espero lá!