22 de agosto de 2012

Amar-elo!



Ei moço, mastiga meu juízo? Me faça querer cuspir todos esse ranço que ainda tenho no peito... Por favor? Me ajude a querer sair daqui. Eu preciso que você me provoque, mas não que me sufoque. Preciso de ar, liberdade! Mas deixe pouco espaço entre nós, tá bem?
Eu gosto de você, eu sinto vontade de levá-lo em meu submarino amarelo. Consegue entender o tamanho do estrago que você pode fazer em minha vida? Não é sempre que estou disposta a vomitar meus paradigmas e a engolir meu ego.


Ei moço, conte-me mais sobre como é gostar de alguém inconstante como eu. Sem se esquecer a parte que você se assume volúvel. Depois prometo te contar algo sobre meus sonhos e conflitos, sobre os amores e desamores. Me entrego, me mostro e te pego.
Eu queria amar você. Eu amaria querer você. Eu amo e quero você. Eu quero que você me ame! Precisamos de amor para nos salvar. E olha nossa sorte: nós temos, pois nos temos! Me queira bem, me tenha bem, me cuide bem. Eu sou uma boa menina, eu juro...


Ei moço, não irei te esperar. Eu não sou paciente. Eu não vou correr atrás de você. Eu sou orgulhosa. Eu não vou te pedir. Mas quero que você entenda que é preciso coragem. Vontade! Aja! Não seja babaca, não banque o marrento. Não insista no papel de medroso. E daí se a vida te bateu? E daí se ela apagou histórias? Agora ela está te dando uma flor. Um girassol: colha-o, acolha-o. Seja o sol! Entenda: Amar-elo...

Por Camila Blopes

2 comentários:

Anônimo disse...

É. É dando que se recebe!

Camila disse...

Ou não.
Obrigada pelo comentário
;*