10 de abril de 2011

Atemporal


Com aquele rosto nada angelical, ele me despertou algo que não consegui saber do que se trata. O moço de nome simples tem algo que mexe comigo. Ele é autêntico, é independente, mas dependente da família. É tatuado e para acabar com meu sossego ele também é alto, fala francês e tem ombros largos.


Ah moço, por que apareceu agora? Eu vou-me embora, não para Pasárgada, mas voltarei para algum lugar, talvez para um lugar que nunca morei, ou para aquele que se tornou meu, ainda não sei. Mas sei que já estou com saudade da tua maneira de falar ‘porta, portão e porteira’.


Obrigada por salvar minhas noites de quinta-feira e alegrar meu final de semana. Agradeço imensamente por tua companhia tão agradável. Você me tirou de um mundo sem graça e me mostrou que não importa o lugar, a felicidade vem de dentro.


Tudo o que for para ser tem muita força, já dizia o poeta... Acredito nisso, preciso acreditar. Numa dessas a gente se esbarra por ai, aqui e ali. Eu espero, sinceramente. Que eu vá, mas que eu deixe boas recordações. Pois de ti, só guardo coisas bonitas e sentimentos coloridos. Seres unidos por concreto betuminoso usinado a quente, solidão e esquisitice.

Por Camila Blopes

4 comentários:

Tatá R. da S. disse...

Ah, é tão bom, mas tão bom quando surge alguém capaz de nos fazer sentir assim e esquecer um pouco do sofrimento.
Apesar do medo, era tudo o que eu queria agora.
Lindo e doce, Cah! *-*
Quiamo!

Fê Miceli disse...

hum... bem que podia aparecer um moço bonito desse jeito pra mim tb, rsrsrs

Cristiane Melo disse...

sem dúvida eu me derreto por ombros largos e tatuagens! :)
beijoos

Camila disse...

Obrigada pelos comentários meninas!
beijocas