Há coisas que simplesmente não há como explicar. Sentimentos, por exemplo.
Os de Bárbara são verdadeiras incógnitas para mim (e creio que para ela também).
Bárbara foi criada segundo as rígidas regras de moral e conduta que sua família julgava serem corretas. Ela nunca questionou absolutamente nada. Até que fez vinte anos e comunicou sua família que estava saindo de casa, que iria trabalhar e estudar fora. Seu pai quase enfartou, pois a família tinha posses e nunca havia admitido que nenhum de seus filhos trabalhasse para ninguém. Bárbara se fez de surda e saiu de casa assim mesmo. Sabia que sua mãe conseguiria fazer seu pai entende-la.
Morou com uma amiga e logo depois conseguiu um trabalho simples. Demorou até conseguir ter um salário que desse para pagar sua faculdade. Não aceitava ajuda dos pais.
Logo na segunda semana de aula, conheceu Daniel. Com quem engatou um namoro moderninho. Que tempo depois descobriu que o nome correto não era namorar, e sim ficar.
Ele queria mais que beijos, ela negava. Terminaram.
Depois apareceu Pedro, um homem mais velho que era cliente da loja que ela se tornara gerente. Ele a pediu em namoro e ela aceitou depois de fazê-lo esperar alguns dias. Após alguns meses de relacionamento, Pedro expôs a vontade de darem um passo além dos beijos e agarramentos, ela não quis. Ele insistia. Ela terminou a relação.
Ficou triste. Então sua amiga a convidou para uma festa e ela aceitou. Lá em meio a uma dança da moda, conheceu Ricardo. Pouco soube dele.
Era um rapaz bem aparentado e com estilo. Precisou de poucas palavras para convencê-la a beijá-lo. Beijo aqui, beijo lá. Outras poucas palavras e ela consentiu quando perguntou se poderia leva-la a um lugar mais reservado.
Momentos depois eles estavam no apartamento dele. Sentaram-se tão próximos que pareciam apenas um. Beijos, mãos, bocas, respiração ofegante.
Palavras não foram necessárias para ambos deitarem no chão, tirarem suas roupas e perderem o juízo.
Barbara se entregou completamente. Ricardo a amou por horas. Apenas naquelas horas.
Não dormiram abraçados.
Ele acordou tomou banho e foi para seu quarto.
Ela acordou se vestiu e saiu sem se despedir, não por vergonha, e sim por receio de querer mais. E ela sabia que não podia querer. Não com ele novamente.
Descobriu que queria mais, mais e mais.
De outro. Outros.
Os de Bárbara são verdadeiras incógnitas para mim (e creio que para ela também).
Bárbara foi criada segundo as rígidas regras de moral e conduta que sua família julgava serem corretas. Ela nunca questionou absolutamente nada. Até que fez vinte anos e comunicou sua família que estava saindo de casa, que iria trabalhar e estudar fora. Seu pai quase enfartou, pois a família tinha posses e nunca havia admitido que nenhum de seus filhos trabalhasse para ninguém. Bárbara se fez de surda e saiu de casa assim mesmo. Sabia que sua mãe conseguiria fazer seu pai entende-la.
Morou com uma amiga e logo depois conseguiu um trabalho simples. Demorou até conseguir ter um salário que desse para pagar sua faculdade. Não aceitava ajuda dos pais.
Logo na segunda semana de aula, conheceu Daniel. Com quem engatou um namoro moderninho. Que tempo depois descobriu que o nome correto não era namorar, e sim ficar.
Ele queria mais que beijos, ela negava. Terminaram.
Depois apareceu Pedro, um homem mais velho que era cliente da loja que ela se tornara gerente. Ele a pediu em namoro e ela aceitou depois de fazê-lo esperar alguns dias. Após alguns meses de relacionamento, Pedro expôs a vontade de darem um passo além dos beijos e agarramentos, ela não quis. Ele insistia. Ela terminou a relação.
Ficou triste. Então sua amiga a convidou para uma festa e ela aceitou. Lá em meio a uma dança da moda, conheceu Ricardo. Pouco soube dele.
Era um rapaz bem aparentado e com estilo. Precisou de poucas palavras para convencê-la a beijá-lo. Beijo aqui, beijo lá. Outras poucas palavras e ela consentiu quando perguntou se poderia leva-la a um lugar mais reservado.
Momentos depois eles estavam no apartamento dele. Sentaram-se tão próximos que pareciam apenas um. Beijos, mãos, bocas, respiração ofegante.
Palavras não foram necessárias para ambos deitarem no chão, tirarem suas roupas e perderem o juízo.
Barbara se entregou completamente. Ricardo a amou por horas. Apenas naquelas horas.
Não dormiram abraçados.
Ele acordou tomou banho e foi para seu quarto.
Ela acordou se vestiu e saiu sem se despedir, não por vergonha, e sim por receio de querer mais. E ela sabia que não podia querer. Não com ele novamente.
Descobriu que queria mais, mais e mais.
De outro. Outros.
Por Camila Blopes
37 comentários:
Cah amada minha...
Se revelar, descobrir-se é algo interessante e isso aconteceu com Bárbara.
Bastou aparecer alguém interessante para ela se descobrir ^^
Gostei do texto e da ousadia dele.
Beijinho amada s2
Muito legal o texto.
Conheço tantas Bárbaras...estou sempre conhecendo.
Beijos.
...e o nome dela já denuncia/anuncia a que veio: Bárbara, em todos os sentidos possíveis, com a força de um ímpeto. Talvez Bárbara tenha a lua em áries... se não tiver, também não importa, porque descobrir-se a si mesma, para ela, é um ato de descoberta dos outros e, com isso, do mundo. Do próprio mundo. Que a consciência bárbara de Bárbara permaneça sempre equilibrada e tranquila...
e, pra ti, Camila,
um bju do alex...
Era só medo.
;)
É em certas situações a gente acaba fugindo do nossos ideias de certa forma, e acabamos descobrindo coisa que a gente sempre negou a descobrir antes, aí não tem mais volta.
Beeijo
Não quero ser moralista, mas há felicidades em Bárbara? Que descorberta foi essa? Do puro sexo? É o verdadeiro caminho para a felicidade? A vida se resume nessa necessidade fisiológica? Muitas questões, né? (risos). Bjos com carinho.
Muito lindo o exto!
OUSADO?TALVEZ...
Mas com certeza muito tocante!
Bjos Cah...saudades!
"por receio de querer demais", uma frase que condensa as desmesuras do feminino. gostei!
esqueci de dizer; vou te adicionar no meu blog? tudo bem? bj
Será uma honra Gloria.
Obrigada, viu?!
BeijO
...e então Bárbara descobriu seus desejos de mulher, descobriu que além de beijos, além de amor, carinho e cumplicidade existe o desejo. Desejo este que não espera o segundo encontro (ou outro momento).
Te beijo Cah
Que delícia de texto, Camilinha!!!
Uma mistura de desejo, amor, vontade e principalmente descobertas!!
Bárbara é uma moça em constante descoberta e cheia de desejo!
Gostei!!
Beijos
Acho que pessoas assim ainda não se descobriram na vida. :/
Beijos!
Há coisas que não se explicam...
Na verdade todos nós temos um pouco de Bárbara.
Beijos
Tenho tantas Bárbaras dentro de mim...srsr
Cami, como sempre, vc mandando mto bem.
Adoro isso aqui.
Bjos!!!
Jesus Cristo, sem comentários!
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Excelente texto!
bjs linda!
e ela realmente se descobriu, o titulo resumiu tudo =]
boa narrativa, gostei daqui
^^
www.thiagogaru.blogspot.com
Se descobre...
Deixa que te descubram...
E veram por baixo de um cobertor um alguem lindo e sem igual.
Adorei o 'tudo'...
Beijos.
Hipopotinhaaa....
Será que barbara tem um pouco de tu? rssss
Beijoooo!
Rubertoooooooo
Num me chama assim na frente dos outros! Sou timidaaaaa
E... será que tem?
Todo mundo tem um pouco de Bárbara.
Da Bárbara de antes e da Bárbara de depois.
____
Gosto da frequência com que vc posta. Sempre tem coisa nova para ler... ;)
Beijos
Foi como um vulcão em erupção.
Bárbara segurou, segurou... quando liberou, eclodiu tudo de vez.
Tem algo de autobiografia nessa história...? rs.
Beijo procê 'Camomila'.
Deixa de ser curioso Ricardo!
Rum {cara de brava}
BeijO - de longe
*risos*
Adoro quando me chama de CamoMila.
A sim não se entregar com receio de querer mais... e mais ....
Otimo texto moça!
Abraços! Gigantes!
Cah maior saudades de seus posts, meus parabéns gatinha, te adoro viu
Claro, gostou do esporte. Deve ter se lamentado por não ter feito a mesma coisa com os outros 2 anteriores. Prisão é faculdade do crime...
Ah, tô de volta com o blog. Depois passa lá.
Beijão
Muitas Barbaras por aí..
Legal o texto adorei..
beijos
é minha querida, é assim com várias moças viu??? rsrsr beijos
Fadinha linda! Saudades!
Voltei, chega de luto a via continua e a hora é agora de viver e ser feliz!
Bjos de lu!
Gostei bastante do texto.
Barbará, na minha opiniao com os outros ela sentia medo de se decepcionar, e com ele não aconteceu isso, se decepcionar com o q se nao havia nada entre eles?
Bjao
Você captou bem demais o Texto Angelica!
BeijO grande moça
E bater a porta sem se despedir pode ser libertador...
Bjks querida
Esta Bárbara é uma pirigueti!!!!
huahauahuhauhau
Brincadeira, Caah.
Acho que isso acontece muito. As vezes a química entre duas pessoas é tão forte quetudo acontece com muito mais naturalidade e rapidez.
Mas poxa Caah, você tinha que escolher logo estes nomes "Ricardo" e "Pedro"? x.x
E a tendencia é realmente querer sempre mais...
"Eu quero sempre maaais, eu quero sempre maaais, eu espero sempre maaais de ti" (8)
Beijos.
Adorei o texto...acho que já conheci algumas Bárbaras por aí e eu mesma tenho um pouquinho dela...quem não tem?
Se vc ainda não participou da enquete lá no "Contos...", o prazo tá acabando...
Abraços,
Helen
É sempre assim. Depois que nos entregamos ao primeiro, queremos sempre mais... de outros.
Camilinha, publiquei no Galeria sobre um filme recente e muito bom. Gostaria que o fosse apreciar e que deixasse a sua opinião.
Não deixe de dar uma passadiha no Feminina
Um abraço,
Renata
Obrigadaaaaaa andarilhos queridos!
BeijOs
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