24 de junho de 2012

Com sede insaciada



Eu não sou trem para sempre andar na linha, preciso de um amor que entenda isso e que não apenas suporte minhas loucuras como ainda queira fazer parte delas. Eu não sou adepta ao comum. Gosto mesmo é de gente interessante, autêntica e sagaz. Será que existe algum homem que suporte minha ambição? Que queira ser meu de corpo e alma, que se entregue a mim e que consiga me carregar inteira! Eu quero, eu preciso e ainda tenho esperança de encontrar um homem que me goste assim, exatamente como eu sou... Todos esses amores tortos que tive não foram capazes de saciar essa sede de paixão que sinto. 
Por Camila Blopes

7 comentários:

Mafê Probst disse...

Tive vontade de roubar o texto todinho. Perfeito. Me encaixei de tantas formas.

Que ele venha.

Beijo Cá.

Camila disse...

É um grande elogio para mim 'ouvir' isso de ti, escritora que tanto admiro.
Um beijO Fê
;D

Anônimo disse...

Mais cedo ou mais tarde, sempre encontramos esse alguém.

Renata Silva disse...

Sempre existe alguém, e outros amores mais tortos ainda...
;-)

Machado de Carlos disse...

Há muita sede, mas o pote está vazio, mas existe um pote farto; - é o pote da alma. Aquela alma que transfere energias para o corpo. Um corpo cheio de loucuras. Um prazer absoluto, somente encontrado nos momentos de amor. O trem caminha com maestria, e, como ser um passageiro desse trem? Este trem que jorra plasmas aos chorões da linha escura? Tal linha leva ao encontro de luz. A luz que chega a outra metade sem que as paralelas se encontrem.

Camila disse...

Obrigada pelos comentários
;*

Juliana Lira disse...

Apaixonante!!!

Eu tenho fé que nesses caminhos, Camila, vc vai encontrar o que procura.

Beijos