12 de outubro de 2011

Versos de nós dois


Quisera eu compreender tudo o que se passa em nós quando o assunto não é amizade. Eu tento me entender, esclarecer esses pensamentos dúbios que me cercam quando lembro do teu jeito marrento. Por vezes, sem prévio aviso, você me aparece em todos os lados, além de dentro e fora de mim, fhashs de bons momentos que vivemos surgem em minha mente, aumentando a vontade de estar contigo, de ficarmos juntos. Sabia que adoro quando você me beija a testa? E que eu gosto quando você me faz sorrir largo e que gosto também da sua maneira acanhada de me dizer o que sente quando estamos muito perto? Você lembra de quando nos conhecemos? Você ainda guarda as cartas que lhe escrevi? Você se lembra do presente que me deu em meu aniversário de 16 anos? Você ainda se emociona quando escuta a 'nossa música'? Nada mudou, só aumentou, transformou, amadureceu. É tudo muito confuso, não é mesmo? Quando se trata de nós as coisas tornam-se tão complicadas, mas ao mesmo tempo tudo é tão bonito, tão florido, tão luminoso. Talvez eu já soubesse que o que sentíamos era mais que amizade... só que antes não admitia. Acho que por medo, mas esse medo passou, e hoje sei que temos sorte, muita sorte. Eu ainda espero você vir e rabiscar o meu muro pois estamos no mesmo poema, na mesma estrofe, e agora, no mesmo verso.

Por Camila Blopes

2 comentários:

Anônimo disse...

É bom quando as coisas se transformam, mas não mudam de direção.

Camila disse...

Assim continua sendo. ;)