14 de maio de 2011

'eu já me transformei em pó'

"Porque nada mais sou além de chamar você agora, porque tenho medo e estou sozinha, porque não tenho medo e não estou sozinha, porque não, porque sim, vem e me leva outra vez para aquele país distante onde as coisas eram tão reais e um pouco assustadoras dentro da sua ameça constante, mas onde existe um verde imaginado, encantado, perdido."

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Sinceramente queria poder voltar no tempo, voltar a ter aqueles dias quentinhos e azuis, onde éramos ‘nós’... Sinto falta da tua presença, do teu carinho e do teu sotaque. Lembro de trivialidades e sinto um pequeno desespero por tudo ter acabado repentinamente.

Me torturo tentando encontrar respostas, explicação, motivos para que eu me conforme e pare de uma vez por todas de ainda ter esperanças em relação ao ‘nós’. Ainda penso em todos sonhos que tivemos, tudo que conversamos, tudo em que senti e pior (ou melhor?), ainda sinto! Eu tenho medo disso tudo se perder e virar apenas uma história, uma lembrança, um passado.


Medos bobos e coragem idiota! Mas eu prefiro me machucar a não sentir nada! E sabe, dói bastante saber que você já me superou, que não precisa mais de meus abraços, que não se sente mais a vontade em me contar sobre sua vida, que você não quer falar comigo nem ouvir minha voz, me dói saber que você não tem essa preocupação, pois sinto eu já me transformei em alguma coisa que se coloca na gaveta...

Por Camila Blopes

3 comentários:

Hugo de Oliveira disse...

Passando pra te desejar um ótimo final de semana.

abraços

Alexandre Henrique disse...

É camilla, é como escrevi outro dia em um conto meu - ¨a saudade dever ser uma bobagem que agente escreve por acaso, em cascos de tartarugas.¨

Camila disse...

Obrigada meninos!
BeijOcas