17 de dezembro de 2011

‘tempo, tempo mano velho’

Quanto tempo faz? Eis uma pergunta que não sei responder de maneira convincente. Eu não consigo acreditar em mim e no tempo. Algumas recordações sobreviventes querem marcar presença. Insistência, durabilidade, falta de juízo. Foi uma época diferente, eu era outra pessoa. Quilômetros e quilômetros me separam de mim. Lembranças divertidas eu selecionei. Gosto delas. Por pouco quase sorrio quando elas surgem e tomam conta de mim... Falta de coragem, medo, por quê? A vida é feita de fases, e sabe, uma parte das pessoas evolui. O tempo passa e precisamos aprender coisas novas. Monólogo nada poético, nada convicto. Conversa vã comigo mesma. Coisas do ócio, talvez você consiga entender. Entende? Sinceridade não faz tatuagem, creio que é a falta dela é que traz marcas. Talvez irreversíveis, como maquiagem borrada em uma foto especial.


Por Camila Blopes

4 comentários:

Anônimo disse...

ai q lindo Cam, vc arrasa, o final foi marcante, como maquiagens borradas.

bjosss...

Juliana Lira disse...

Sei que faz tempo que vim aqui e olha só o que eu estava perdendo...
Os kms podem separar-te de ti, o tempo até pode mudar, aqui e ali, mas fico feliz que ainda escrevas tao lindamente.

Milhoes de beijos

Solange Maia disse...

somos filhas do tempo...
e vamos por aí, marcadas pelos caminhos que trilhamos...

beijo carinhoso


Ah... o Eucaliptos Na Janela voltou...
www.eucaliptosnajanela.blogspot.com
te espero por lá !

www.bebelaemcontagotas.blogspot.com
Bebela voltou também...

Camila disse...

Obrigada meninas!
BeijOcas
;*