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12 de agosto de 2011
...
“E seria cruel demais para mim lembrar agora que cheiro era esse, aquele, bem na curva onde o pescoço se transforma em ombro, um lugar onde o cheiro de nenhuma pessoa é igual ao cheiro de outra pessoa.”
Crueldade e maldade... simplesmente saudade! DROGA.
12 de janeiro de 2011
Olhos e olhares
Cada olhar na direção do infinito me arrasta para largos espaços nessa longa viagem ignorando todos os movimentos do meu ser com olhos imóveis.
Belos olhos olhando através do infinito na escuridão, de tão belos que são chegam ser confundidos com o brilho das estrelas.
Mas o que me faz acreditar neles é que a beleza que segura esses olhos se compara a um girassol aberto, que esta plantado em meio a inúmeras flores.
No infinito do espaço, na superfície dos mares tenho certeza que esses belos olhos que me envolvem será parte eterna de mim.
Por Erasmo Ximiaseca
E ele me disse: 'O dom [de escrever] pode ser um olhar mais do que uma palavra, a brisa que tu sente no teu rosto, a palavra que engasga na garganta ou mesmo um sorriso para o nada, que tal para a lua ? Hummm a lua quem sabe!? Mas prefiro as estrelas. Elas dão o brilho nos olhos de um momento especial para o nada. Qualquer coisa fica mágica quando estou contigo'
3 de dezembro de 2010
[das resenhas antigas...]
O que me deixa feliz é ver o sol da tarde indo embora. Na frente do meu serviço tem uma árvore (se não me engano uma Aroeira) muito bonita e sempre quando olho pra ela sinto uma paz que me deixa muito feliz. O cheirinho de café quente, também é algo que me deixa contente, é como se eu participasse de algum comercial de tv, como "Dona Benta" ou " Qually”... é divertida essa sensação.
Fico feliz quando meu coração encontra motivos para ainda acreditar e sonhar... Alias, eu acho que vivo de sonhos. Pinto a realidade com cores que gosto para o mundo parecer mais feliz. Fico feliz ao ver girassóis, tão amarelos reluzentes com o sol, e quando vejo os olhos de minha mãe. Fico feliz ao sentar com minha amiga no banco da praça e ouvir como foi o dia dela e depois lhe contar foi o meu.
Eu gosto de ver a vida de um modo otimista. Algumas pessoas me recriminam outras acham sarcástico alguém que consegue ver o lado bom nas coisas ruins.A minha forma de ver as coisas é buscando sempre o lado bom de tudo, isso me faz ser feliz! Gosto de fazer as pessoas sorrirem (acho que na outra reencarnação fui um palhaço =X ) Gosto de ligar para os outros e ver que surpreendi...Sou feliz na simplicidade. Sorrisos só me deixam mais rico, assim como comida me deixa mais cheio, assim como a água me deixa com menos sede. Nada que seja tão material me deixa feliz... o que me preenche é abstrato, são sentimentos.
Eu gosto de ser surpreendida positivamente. Gosto muito mesmo de surpresas! Gosto de morrer de alegria, de entusiasmo. Gosto de imaginação, metáforas reais, histórias e contos de fadas. Não fico feliz com o pouco, com o incompleto, com os restos. Fico feliz com o que é intenso, com o que é puro, que é exclusivo. Mas sou daquelas moças sonhadoras, sou alguém que fica intensamente feliz em andar de mãos dadas com quem amo, de dividir um saquinho de pipoca depois da missa e que se sente uma princesa quando ganha flores, seja um buquê de rosas ou uma única margarida roubada do jardim do vizinho.
Sou do tipo de cara que vive intensamente cada minuto. E viver assim me deixa feliz em excesso. E isso me completa. Gosto de roubar flores e serenatas de amor... Quando eu amo, eu amo!Eu sei que eu canto mal... mas me faz feliz achar que sou uma versão de Susan Boyle masculina (e logicamente mais bonita – me senti!)Eu sou feliz e tudo me faz feliz.
Gosto de estar com ladrões de flores e cantores desafinados.Ser feliz é sonhar que um dia receberei flores e serenatas, mesmo que fora de tom e sem violoncelo ao fundo. É acreditar no impossível, ter fé, sempre.Ser feliz é ter em nossa vida alguém que gostamos, mesmo sem termo denominativo (oi de onde tirei isso?) e mesmo que ninguém queira inventar, essa pessoa será sempre o que é em nossa vida, alma e coração.
Por Gustavo Fernandes
& Camila Blopes
8 de julho de 2010
Vilarejo
Há um vilarejo ali
Onde areja um vento bom
Na varanda, quem descansa
Vê o horizonte deitar no chão
Pra acalmar o coração
Lá o mundo tem razão
Terra de heróis, lares de mãe
Paraíso se mudou para lá
Por cima das casas, cal
Frutas em qualquer quintal
Peitos fartos, filhos fortes
Sonho semeando o mundo real
Lá o tempo espera
Lá é primavera
Portas e janelas ficam sempre abertas
Pra sorte entrar
Em todas as mesas, pão
Flores enfeitando
Os caminhos, os vestidos, os destinos
E essa canção
Tem um verdadeiro amor
Para quando você for
Onde areja um vento bom
Na varanda, quem descansa
Vê o horizonte deitar no chão
Pra acalmar o coração
Lá o mundo tem razão
Terra de heróis, lares de mãe
Paraíso se mudou para lá
Por cima das casas, cal
Frutas em qualquer quintal
Peitos fartos, filhos fortes
Sonho semeando o mundo real
Lá o tempo espera
Lá é primavera
Portas e janelas ficam sempre abertas
Pra sorte entrar
Em todas as mesas, pão
Flores enfeitando
Os caminhos, os vestidos, os destinos
E essa canção
Tem um verdadeiro amor
Para quando você for
Composição: Marisa Monte, Pedro Baby, Carlinhos Brown e Arnaldo Antunes
20 de maio de 2010
Minha escolha
Foi em uma dessas tardes escuras, enquanto uma chuvinha fina e fria precipitava-se pelo céu afora que me bateu saudade, uma falta enorme do seu aconchego. Me peguei pensando na minha infância, nas vezes em que te procurava pela casa querendo colo, você vinha toda sorrisos, parava tudo o que tinha pra fazer e me dava o abraço mais apertado do mundo e eu te dizia: - Mãe, eu amo você. E corria outra vez, sem ao menos ter tempo para ver as lágrimas que escapavam de seus olhos. Agora eu me pergunto, eu te fiz feliz mãe? Pois você me fez. Sinto tanta falta desse seu abraço, que daqui, penso em largar tudo e sair correndo ao teu encontro.
Hoje faz três anos, três longos anos que não a vejo, que não deito minha cabeça em seu colo, que não choro minhas magoas contigo. É mãe, tenho esse vazio tão grande aqui, essa falta sua, do cuidado seu. Às vezes acordo e fico esperando a senhora bater na minha porta, trazendo meu café da manhã, reclamando que ainda não arrumei o meu quarto e que muito menos levei o cachorro pra passear. Seu amor de mãe, o mais puro, o mais bonito e verdadeiro. Queria poder estar ao seu lado agora, abraçando-a da mesma forma com a qual me abraçava quando eu tinha pesadelos e aposto que lágrimas também escapariam dos meus olhos, fazendo companhia as suas. Tão mais bonitas que as minhas.
É mãe, você se lembra, quando te liguei cheia de receios, assim que descobri que havia passado no concurso? Lembra? Você ligou para todas as suas amigas, dizendo que a sua menina havia ganhado a chance de brilhar. Eu chorei, não por felicidade, mas por medo, teria que passar a morar sozinha e não sabia como fazer isso sem você. Você achava graça do meu exagero e bagunçava meus cabelos. E lembro perfeitamente do que me falou naquele dia. – Filha, não criamos os filhos pra gente, embora nossa vontade seja guardá-los num potinho bem debaixo de nossos olhos, criamos vocês para a vida e a sua vida nesse momento pede o seu espaço, você precisa ir embora, seguir o seu caminho para aprender a voar.
E voei mãe, a estrada dessa vida me levou para um caminho longe de ti, avesso ao seu, contrário ao nosso. Caminhei sozinha, pensei em desistir várias vezes, mas sabia que seus pensamentos estavam em mim, no meu sucesso e que mesmo longe você iria me proteger, mas eu sabia, você estava lá, preparando o café e afofando os travesseiros diariamente, me esperando cansar de ser gente grande e voltar. Mas eu não voltei, quis voar cada vez mais alto, confiando no tempo, que se foi, sem que notasse ele passar. Meu caminho tão contrário ao seu, foi me levando para cada vez mais longe e não tive aonde retornar. Você também se foi e com você um pedaço imenso meu partiu também.
Hoje eu senti sua falta mãe, olhando as nossas fotos antigas, dos milhares de momentos e sorrisos que compartilhamos juntas. Sei que você continua em mim, observando se finalmente aprendi a lavar minhas roupas direito, se estou comendo bem e dormindo o suficiente. Posso até ver seu sorriso orgulhoso ao notar em quem eu me tornei, com sua ajuda, é claro. É mãe, pretendo continuar voando, cada vez mais alto, até tocar o céu, aonde tenho a certeza de que estará esperando por mim, com aquele mesmo abraço e com as lágrimas escapando dos olhos, porque te amo mãe, assim como é grande seu amor por mim, sua filha.
Hoje faz três anos, três longos anos que não a vejo, que não deito minha cabeça em seu colo, que não choro minhas magoas contigo. É mãe, tenho esse vazio tão grande aqui, essa falta sua, do cuidado seu. Às vezes acordo e fico esperando a senhora bater na minha porta, trazendo meu café da manhã, reclamando que ainda não arrumei o meu quarto e que muito menos levei o cachorro pra passear. Seu amor de mãe, o mais puro, o mais bonito e verdadeiro. Queria poder estar ao seu lado agora, abraçando-a da mesma forma com a qual me abraçava quando eu tinha pesadelos e aposto que lágrimas também escapariam dos meus olhos, fazendo companhia as suas. Tão mais bonitas que as minhas.
É mãe, você se lembra, quando te liguei cheia de receios, assim que descobri que havia passado no concurso? Lembra? Você ligou para todas as suas amigas, dizendo que a sua menina havia ganhado a chance de brilhar. Eu chorei, não por felicidade, mas por medo, teria que passar a morar sozinha e não sabia como fazer isso sem você. Você achava graça do meu exagero e bagunçava meus cabelos. E lembro perfeitamente do que me falou naquele dia. – Filha, não criamos os filhos pra gente, embora nossa vontade seja guardá-los num potinho bem debaixo de nossos olhos, criamos vocês para a vida e a sua vida nesse momento pede o seu espaço, você precisa ir embora, seguir o seu caminho para aprender a voar.
E voei mãe, a estrada dessa vida me levou para um caminho longe de ti, avesso ao seu, contrário ao nosso. Caminhei sozinha, pensei em desistir várias vezes, mas sabia que seus pensamentos estavam em mim, no meu sucesso e que mesmo longe você iria me proteger, mas eu sabia, você estava lá, preparando o café e afofando os travesseiros diariamente, me esperando cansar de ser gente grande e voltar. Mas eu não voltei, quis voar cada vez mais alto, confiando no tempo, que se foi, sem que notasse ele passar. Meu caminho tão contrário ao seu, foi me levando para cada vez mais longe e não tive aonde retornar. Você também se foi e com você um pedaço imenso meu partiu também.
Hoje eu senti sua falta mãe, olhando as nossas fotos antigas, dos milhares de momentos e sorrisos que compartilhamos juntas. Sei que você continua em mim, observando se finalmente aprendi a lavar minhas roupas direito, se estou comendo bem e dormindo o suficiente. Posso até ver seu sorriso orgulhoso ao notar em quem eu me tornei, com sua ajuda, é claro. É mãe, pretendo continuar voando, cada vez mais alto, até tocar o céu, aonde tenho a certeza de que estará esperando por mim, com aquele mesmo abraço e com as lágrimas escapando dos olhos, porque te amo mãe, assim como é grande seu amor por mim, sua filha.
Por Karen Rodrigues.
-
Achei teu texto incrível e repleto de sentimento. Tão real, fiquei imaginando como se fosse um filme.
(Depois tem que falar o livro que escolheu e me passar teu endereço.)
Ps² - Quero agradecer imensamente todos os andarilhos que enviaram seus textos para participar do concurso. Foi difícil escolher um só, cada um mais lindo que o outro. Muito, muito obrigada pelo carinho e confiança. Um beijO especial a cada um de vocês!
Ps³ - Quem não participou, não precisa chorar (hsuahsuashuuu) em breve haverá outras promoções/concursos por aqui. BeijOs a todos meus amigos e leitores
25 de fevereiro de 2010
"Movido pela esperança"
Ele acordou.
Dentro da casa vazia. Sim, ela foi embora. Essa era a única certeza no momento.
Do lado de fora, perto da arvore robusta do inicio da floresta, havia marcas, ainda não conseguia identificar, parecia sangue. Sim, era sangue.
Seguindo o rastro, ele viu em meio às fotos e lembranças, aquelas marcas de dor. A floresta ia ficando densa e escura. Porém as fotos incandesciam, parecendo pequenas estrelas no chão. Ele não sabia o que encontraria. Não havia nele o sentimento de medo ou pavor. Era estranho. Aquilo tudo era normal a ele.
Encontrou frases escritas com o liquido vermelho vivo nas arvores. Porém, para ele, apenas palavras.
Quando chegou ao fim do caminho viu um banco. Flores vermelhas estavam em cima dele. Cansado sentou e repousou. Em inércia, imóvel com o olhar perdido. Sentiu um súbito vazio em seu peito.
Ao levantar suas mãos sem força, e lembrou...
... que todos os dias, ele acordava e tentava encontrar a moça que havia roubado o seu coração. Lembrou que todos os dias ele a procurava pela floresta, e que o rastro de sangue era o seu, o de seu peito sem o coração, apenas o vazio.
As flores colocadas metodicamente em cima do banco diariamente eram suplicas para ela voltar com o que lhe pertencia.
Havia esperança, mas não em seu coração. Não havia mais um coração. A esperança estava na casa, na arvore, na floresta, no sangue derramado, nas fotos, nas frases, nas flores e principalmente no banco, onde ele passaria o tempo que fosse necessário para ter seu coração de volta.
Dentro da casa vazia. Sim, ela foi embora. Essa era a única certeza no momento.
Do lado de fora, perto da arvore robusta do inicio da floresta, havia marcas, ainda não conseguia identificar, parecia sangue. Sim, era sangue.
Seguindo o rastro, ele viu em meio às fotos e lembranças, aquelas marcas de dor. A floresta ia ficando densa e escura. Porém as fotos incandesciam, parecendo pequenas estrelas no chão. Ele não sabia o que encontraria. Não havia nele o sentimento de medo ou pavor. Era estranho. Aquilo tudo era normal a ele.
Encontrou frases escritas com o liquido vermelho vivo nas arvores. Porém, para ele, apenas palavras.
Quando chegou ao fim do caminho viu um banco. Flores vermelhas estavam em cima dele. Cansado sentou e repousou. Em inércia, imóvel com o olhar perdido. Sentiu um súbito vazio em seu peito.
Ao levantar suas mãos sem força, e lembrou...
... que todos os dias, ele acordava e tentava encontrar a moça que havia roubado o seu coração. Lembrou que todos os dias ele a procurava pela floresta, e que o rastro de sangue era o seu, o de seu peito sem o coração, apenas o vazio.
As flores colocadas metodicamente em cima do banco diariamente eram suplicas para ela voltar com o que lhe pertencia.
Havia esperança, mas não em seu coração. Não havia mais um coração. A esperança estava na casa, na arvore, na floresta, no sangue derramado, nas fotos, nas frases, nas flores e principalmente no banco, onde ele passaria o tempo que fosse necessário para ter seu coração de volta.
Por Gustavo Fernandes
16 de novembro de 2009
Obsessão...
Meu corpo não tem paz.
Dizem que o nome disso é obsessão, mas na verdade desconheço tal diagnostico.
Tentarei exprimir perto de você para que possa entender do que falo...
“... quero sentir a sua boca perto do meu rosto. Sentir o calor de sua respiração enquanto fala, passando perto da minha boca e queixo. Mesmo que fale qualquer coisa desconexa, indecifrável, eu não ligarei.
Estou anestesiado. Estarei tão concentrado em olhar sua boca que esquecerei completamente que posso escutar o que diz.
Minhas mãos vão de encontro aos seus cabelos, acaricio-te e me perco. Desço as mãos até suas costas, sinto sua pele arrepiar. Isso me faz ficar mais estimulado a querer você.
Em um grande misto de voracidade e insaciavelmente fugaz, meus lábios encontra sua boca. Sons surreais aparecem. Pareço-me que estou em um deserto e você é meu Oasis, Tento saciar minha vontade de me refrescar em seus lábios, mas só consigo me sentir mais quente.
Aproximo-me mais de você. De tal forma que somos um. Sinto cada relevo de seu corpo assim como você ao meu. Posiciono-me ainda de pé junto a você. Pressiono-te contra a parede. Estou sedento de seu corpo, de sua alma.
Seu coração lateja.
E isso me faz vibrar, estamos vivos.
Por fim, somos um. Entre gemidos e declarações. Minha mão percorre seu corpo, mas agora não consigo mais saber quem é quem. Somos um.
Estamos tão cúmplices que nos tornamos um só pecado e pecador.”
Agora entende por que meu corpo não tem paz?
Dizem que o nome disso é obsessão, mas na verdade desconheço tal diagnostico.
Tentarei exprimir perto de você para que possa entender do que falo...
“... quero sentir a sua boca perto do meu rosto. Sentir o calor de sua respiração enquanto fala, passando perto da minha boca e queixo. Mesmo que fale qualquer coisa desconexa, indecifrável, eu não ligarei.
Estou anestesiado. Estarei tão concentrado em olhar sua boca que esquecerei completamente que posso escutar o que diz.
Minhas mãos vão de encontro aos seus cabelos, acaricio-te e me perco. Desço as mãos até suas costas, sinto sua pele arrepiar. Isso me faz ficar mais estimulado a querer você.
Em um grande misto de voracidade e insaciavelmente fugaz, meus lábios encontra sua boca. Sons surreais aparecem. Pareço-me que estou em um deserto e você é meu Oasis, Tento saciar minha vontade de me refrescar em seus lábios, mas só consigo me sentir mais quente.
Aproximo-me mais de você. De tal forma que somos um. Sinto cada relevo de seu corpo assim como você ao meu. Posiciono-me ainda de pé junto a você. Pressiono-te contra a parede. Estou sedento de seu corpo, de sua alma.
Seu coração lateja.
E isso me faz vibrar, estamos vivos.
Por fim, somos um. Entre gemidos e declarações. Minha mão percorre seu corpo, mas agora não consigo mais saber quem é quem. Somos um.
Estamos tão cúmplices que nos tornamos um só pecado e pecador.”
Agora entende por que meu corpo não tem paz?
Gusta Fernandes
Mundo Gusta
24 de outubro de 2009
Entre Principe, Girassol e um belo Castelo.
o
0
Acredito que naquele momento, eu estava longe de tudo.
Andei por dias procurando um lugar quente. Não um lugar quente onde pudesse esquentar meu corpo, e sim a alma.
As milhas que eu andei foram cansativas, por todo meu caminho, encontrei a frieza do coração humano. Na verdade, foi fácil desacreditar no amor e em sentimentos puros, até aquele momento.
No meio de minha exaustiva caminhada encontrei uma casa.
Uma casa simples, meiga e acolhedora. Parecia ser o lar de uma princesa, talvez não pela casa, que não era um castelo, mas pelo seu jardim imenso. Pelas flores que havia ali, pude notar sua paixão por girassóis.
Poderia passar horas admirando a imensidão amarela das flores a minha frente, mas resolvi me aproximar e conhecer tudo de perto.
Ao longo do caminho, eu era acompanhado por uma sensação de felicidade e tranqüilidade. Era um lugar encantador, mágico. O que me fez imaginar como seria a dona de tal lugar.
Ao entrar na casa, notei que estava vazia.
Por hora, achei estranho. Mas resolvi adentrar e conhecer o recinto de paredes rosa e almofadas de coração no sofá. Era simetricamente perfeito.
Olhei alguns porta-retratos, suas fotos mostravam-me que ela era feliz. Havia seu cheiro, um perfume levemente doce e feminino pela casa.
E em uma pequena mesa, cartas.
Não achei de bom tom lê-las. Mas uma carta em especial, me fez olhar...
“ Querido príncipe,
se por acaso o amanhã não vier, quero que saiba: Amo você.
Por mais maluco que seja tudo isso.
É a minha verdade. Não me cobre nada, muito menos juízo ou razão.
O Amor não entende nada.
E eu não sou boa em esclarecer o inexplicável.
O amanhã não existe, mas quero que ele aconteça.
Quero seu abraço. “
Sentei-me na cadeira. Ao sentir tamanho amor e carinho naquelas palavras, meu corpo estava quente, assim como minha alma. Era um sentimento tão puro que olhei a minha volta e resolvi esperar...
... devo um abraço a aquela que me fez acreditar de novo que amor existe .
Gusta Fernandes
Mundo Gusta
12 de junho de 2009
Quem vai dizer tchau?
Quando aconteceu? Não sei.
Quando foi que eu deixei de te amar?
Quando a luz do poste não acendeu?
Quando a sorte não mais soube ganhar?
Não.. Foi ontem que eu disse não..
Mas quem vai dizer tchau?
Onde aconteceu? Não sei.
Onde foi que eu deixei de te amar?
Dentro do quarto só estava eu
Dormindo antes de você chegar..
Mas não.. Não foi ontem que eu disse não..
Mais quem vai dizer tchau?
A gente não percebe o amor
Que se perde aos poucos sem virar carinho.
Guardar lá dentro amor não impede,
Que ele empedre mesmo crendo-se infinito.
Tornar o amor real é expulsá-lo de você,
Prá que ele possa ser de alguém!
Somos se pudermos ser ainda
Fomos donos do que hoje não há mais.
Houve o que houve é o que escondem em vão,
Os pensamentos que preferem calar,
Se não, irá nos ferir um não
-Mas quem não quer dizer tchau.
A gente não percebe o amor
Que se perde aos poucos sem virar carinho.
Guardar lá dentro amor não impede,
Que ele empedre mesmo crendo-se infinito.
Tornar o amor real é expulsá-lo de você,
Prá que ele possa ser de alguém!
Possa ser de alguém
Possa ser de alguém
Possa ser de alguém
Ser de alguém!
Oh! Não!
Por Nando Reis
.
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.
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.
.
♥
Ps¹. Postagem programada porque estou na casa de meus pais.
Ps². Para quem tem namorado aproveite este dia por mim.
Ps³. Os P.S.'s ficam por aqui porque não quero mais comentar sobre o macabro dia de hoje. >.<
Ps4. Esqueci... amanhã é dia de Santo Antônio, heim?! O Santo CasamenteirooooOO! ;)
10 de junho de 2009
Amor é assim
8 de abril de 2009
...
♥
"Abre os teus armários eu estou a te esperar
Para ver deitar o sol sob os teus braços castos
Cobre a culpa vã até amanhã eu vou ficar
E fazer do teu sorriso um abrigo
Canta que é no canto que eu vou chegar
Canta o teu encanto que é pra me encantar
Canta para mim qualquer coisa assim sobre você
Que explique a minha paz
Tristeza nunca mais
Vale o meu pranto que esse canto em solidão
Nessa espera o mundo gira em linhas tortas
Abre essa janela, primavera quer entrar
Pra fazer da nossa voz uma só nota
Canto que é de canto que eu vou chegar
Canto e toco um canto que é pra te encantar
Canto para mim qualquer coisa assim sobre você
Que explique a minha paz
Tristeza nunca mais..."
Casa Pré-fabricada - By Marcelo Camelo
♥
Ps1. Ainda pensando na vida. Preciso de tempo para me entender.
Ps2. Este final de semana promete. Segunda-feira volto e conto como foi.
Ps3. "Que seja doce."
Ps4. E eu... eu não sei definir o amor {ainda}.
2 de março de 2009
...
E você entrou novamente na minha vida num momento de crepúsculo e o dia se fez, intenso e cálido ao mesmo tempo... e a esperança se renovou, mais verde do que nunca....e o coração novamente bateu e o pulmão de novo respirou...e a vida ganhou de novo sentido. E renovaram-se os motivos para sorrir, para sonhar, para voar até Minas Gerais, num imaginário tour ao encontro da felicidade.... o cinzento ar taciturno, que durante tanto tempo gravou minha feição desapareceu, como por encanto... e de novo amo....com a intensidade da primeira vez e a segurança e que já muito amou....
Pensando em você, sempre.
Ps. Tô acreditando em você, quero me renovar. Um beijo.
25 de fevereiro de 2009
Incontida
Hoje falei com meu Príncipe. Aquele mesmo de sempre.
Único e especial para mim.
Conversamos sobre a vida. Ele me contou sobre a faculdade e festas.
Senti ciúmes. Mas nada pude dizer.
Ele me conhece, me adivinha e me lê. Meu príncipe é querido.
Tive vontade de lhe falar sobre meus desejos. Mas não disse.
Estou contida. Não quero repetir o passado doloroso.
A possibilidade de nos vermos foi lançada. Pode ser que sim. Pode ser que não. Quero que sim.
Quando nos olharmos, continuarei a conter minhas palavras.
Mas não sei se meus beijos serão medidos...
Meus gestos pensados...
Minha alma reprimida...
O que está aqui dentro de mim... é incontível.
E é dele...
Único e especial para mim.
Conversamos sobre a vida. Ele me contou sobre a faculdade e festas.
Senti ciúmes. Mas nada pude dizer.
Ele me conhece, me adivinha e me lê. Meu príncipe é querido.
Tive vontade de lhe falar sobre meus desejos. Mas não disse.
Estou contida. Não quero repetir o passado doloroso.
A possibilidade de nos vermos foi lançada. Pode ser que sim. Pode ser que não. Quero que sim.
Quando nos olharmos, continuarei a conter minhas palavras.
Mas não sei se meus beijos serão medidos...
Meus gestos pensados...
Minha alma reprimida...
O que está aqui dentro de mim... é incontível.
E é dele...
Por Camila Blopes
Escrito em 02/12/08
Ps¹. Não penso mais assim. Percebi que "sou minha. Só minha e não de quem quiser."
Ps². Não acredito mais em Príncipes, mas que eles existem, existem.
Ps³. Uma música condizente, para mim neste momento:
Descansa Coração ( by Fernanda Takai)
Cansei de tanto procurar
Cansei de não achar
Cansei de tanto encontrar
Cansei de me perder
Hoje eu quero somente esquecer
Quero o corpo sem qualquer querer
Tenhos os olhos tão cansados de te ver
Na memória, no sonho e em vão
Não sei pra onde vou
Não sei
Se vou ou vou ficar
Pensei, não quero mais pensar
Cansei de esperar
Agora nem sei mais o que querer
E a noite não tarda a nascer
Descansa coração e bate em paz
Cansei de tanto procurar
Cansei de não achar
Cansei de tanto encontrar
Cansei de me perder
Hoje eu quero somente esquecer
Quero o corpo sem qualquer querer
Tenhos os olhos tão cansados de te ver
Na memória, no sonho e em vão
Não sei pra onde vou
Não sei
Se vou ou vou ficar
Pensei, não quero mais pensar
Cansei de esperar
Agora nem sei mais o que querer
E a noite não tarda a nascer
Descansa coração e bate em paz
3 de setembro de 2008
Relatividade
¬¬
"O tempo é a substância de que sou feita."
"O tempo é a substância de que sou feita."
s2
* Imagem feita pelo Adriel do blog ~Momentos~ [http://byadriel.blogspot.com/]
Obrigada queridooO, eu amei! Ficou lindissima! Você é muito fera!
* Não sei os autores das frases.
* Por que 14 de Abril?
29 de agosto de 2008
Temporada das Flores
Que saudade agora me aguardem
Chegaram as tardes de sol a pino
Pelas ruas, flores e amigos
Me encontram vestindo meu melhor sorriso
Eu passei um tempo andando no escuro
Procurando não achar as respostas
Eu era a causa e a saída de tudo
E eu cavei como um túnel meu caminho de volta.
Me espera amor que estou chegando
Depois do inverno a vida em cores
Me espera amor nossa temporada das flores.
Eu te trago um milhão de presentes
Que eu achava que já tinha perdido
Mas estavam na mesma gaveta
Que o calor das pessoas e o amor pela vida...
Me espera estou chegando com fome
Preparando o campo e a alma pra as flores
E quando ouvir alguém falar no meu nome
Eu te juro que pode acreditar nos rumores.
Me espera amor que estou chegando
Depois do inverno a vida em cores
Me espera amor nossa temporada das flores.
Me espera amor que estou chegando
Depois do inverno é a vida em cores
Me espera amor nossa temporada das flores.
Me espera amor que estou chegando
Depois do inverno é a vida em cores
Espera amor nossa temporada das flores.
Música composta por Leoni
s2
Post inspirador! AmoooOO demais essa música! E hoje irei ao show do LEONI! \o/
Estou empolgadíssima e contente e ansiosa!
Ps¹.Como irei viajar acho que ficarei sem postar até segunda-feira! Daí contarei como foi a maravilha de final de semana que terei com certeza! =D
25 de agosto de 2008
Canção Mínima
"No mistério do Sem-Fim, equilibra-se um planeta.
E, no planeta um jardim, e, no jardim, um canteiro;
No canteiro, uma violeta, e sobre ela, o dia inteiro,
Entre o planeta e o Sem-Fim,
A asa de uma borboleta."
Por Cecília Meireles
Ps¹. Minha amiga querida (moramos juntas), disse que leu esse poema e lembrou-se de mim... fiquei lisonjeada, resolvi postá-lo! =)
Ps². Gosto demais de Cecília Meireles!Ps³. Amo flores e borboletas!
Beijo Gi!
20 de agosto de 2008
Rotina
A idéia é a rotina do papel.
O céu é a rotina do edifício.
O inicio é a rotina do final.
A escolha é a rotina do gosto.
A rotina do espelho é o oposto.
A rotina do perfume é a lembrança.
O pé é a rotina da dança.
A rotina da garganta é o rock.
A rotina da mão é o toque.
Julieta é a rotina do queijo.
A rotina da boca é o desejo.
O vento é a rotina do assobio.
A rotina da pele é o arrepio.
A rotina do caminho é a direção
A rotina do destino é a certeza.
Toda rotina tem a sua beleza.
O céu é a rotina do edifício.
O inicio é a rotina do final.
A escolha é a rotina do gosto.
A rotina do espelho é o oposto.
A rotina do perfume é a lembrança.
O pé é a rotina da dança.
A rotina da garganta é o rock.
A rotina da mão é o toque.
Julieta é a rotina do queijo.
A rotina da boca é o desejo.
O vento é a rotina do assobio.
A rotina da pele é o arrepio.
A rotina do caminho é a direção
A rotina do destino é a certeza.
Toda rotina tem a sua beleza.
.
* Ps¹. Não sei quem é autor deste poema o li no site da Natura.
* Ps². Estou a procura de uma direção.
30 de julho de 2008
A dor de um coração
Talvez hoje eu nada sei...
Nas cruzadas por onde andei...
Já não sei o que plantei...
Se amores tão presentes...
Ou amantes tão distantes...
.
Hoje choro pelo tempo que passou...
Hoje choro por tudo que não vivi...
De nada me arrependo...
Dos sonhos que criei...
Que sonhei...
Que planejei e que não vivi..
.
A dor de um coração...
Viajo em meu mundo tentando entender...
As razões deste abandono...
Coração sagrando...
Olhos lacrimejando...
.
É assim que hoje vivo...
Com esta dor que não quer passar...
Hoje talvez mais uma vez...
Decepcionada magoada...
Vou tentando sobreviver...
Tentando entender onde errei...
.
Nas cruzadas por onde andei...
Já não sei o que plantei...
Se amores tão presentes...
Ou amantes tão distantes...
.
Hoje choro pelo tempo que passou...
Hoje choro por tudo que não vivi...
De nada me arrependo...
Dos sonhos que criei...
Que sonhei...
Que planejei e que não vivi..
.
A dor de um coração...
Viajo em meu mundo tentando entender...
As razões deste abandono...
Coração sagrando...
Olhos lacrimejando...
.
É assim que hoje vivo...
Com esta dor que não quer passar...
Hoje talvez mais uma vez...
Decepcionada magoada...
Vou tentando sobreviver...
Tentando entender onde errei...
.
Ou realmente nasci só para amar...
E nunca ser amada como queria ser...
Tome cuidado não se apaixone...
Apenas ame e viva o amor...
Pelo tempo que durar...
E nunca ser amada como queria ser...
Tome cuidado não se apaixone...
Apenas ame e viva o amor...
Pelo tempo que durar...
Por Vania Staggemeier
25 de julho de 2008
Confissão
"O meu mundo não é como o dos outros
Quero demais, exijo demais
Há em mim uma sede de infinito
Uma angústia constante que nem eu mesma compreendo
Pois estou longe de ser uma pessimista.
Sou antes uma exaltada
Com alma intensa, violenta, atormentada
Uma alma que não se sente bem onde está
Que tem saudades... sei lá de quê!"
Por Florbela Espanca
17 de julho de 2008
Todo Amor que houver nessa vida!
"Eu quero a sorte de um amor tranqüilo
Com sabor de fruta mordida
Nos, na batida, no embalo da rede
Matando a sede na saliva"
E sorte... eu tive muita sorte, viu!!!
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Gente ganhei três selos lindos e irei repassá-los agora:
Clecia: http://novomarazul.blogspot.com/
Dayane: http://pensaela.blogspot.com/
Frederico: http://www.minhavidaemmacrovision.com/
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