30 de setembro de 2016
Ainda dá tempo de você ficar?
Se não for pedir muito... Fica?!
Não, vai não.
Permaneça.
(você me faz bem, muito bem)
Espero que ainda dê tempo de você ficar.
Fica?
Minha loucura se parece com a tua,
Assim como teus sonhos com os meus.
Paris ou Belo Horizonte não tem graça sem você
(mentira, até tem, mas não tem a mesma magia)
Vem, vamos continuar delirantes com este sentimento.
Não precisa ir... eu quero que fique.
Comigo...
Fica?!
14 de outubro de 2015
Sobre viajar com ele
Vou conhecer um lugar novo, vou viajar com ele. Vamos de carro, vou dirigir. Serão 139 km de caminhos novos. Novos caminhos. Tudo novo e diferente. Ele não é tão novo em minha vida, mas está diferente. Começar de novo. (RE)começar. Dizem que na cidade que iremos há uma magia pelo ar, que boas energias fluem e todo mal que há na gente se esvai água abaixo. Que as cachoeiras de lá, lavam sua alma e sua aura. Que todo passado passe. Que todo presente seja lindo. E que o futuro tenha calma. O que estou vivendo agora é o que quero viver. Que eu consiga me sentir REnovada... reNOVAda. Com ele, sejamos doce!
5 de outubro de 2015
Sobre dar as mãos
Sabe, talvez eu não devesse acreditar em ti. Na verdade, seria mais prudente não acreditar em ti. Seria. Mas acredito. E por acreditar, tenho desejado ser doce de novo. Sabe, tipo Caio F. Abreu: "Que seja doce." - Doce, doce, doce, doce, doce, doce, doce. Sete vezes para dar sorte.
Eu deixei você segurar minha mão. Gosto quando ficamos de mãos dadas. Sinto que não sou sozinha e que tenho alguém com que posso contar. E por isso tenho medo de você soltá-la. Vai doer. Então você quer ficar?
Fica dessa vez. Eu tentarei não te expulsar. Prometo até fazer um café. Eu te receberei. Mas só se você demorar. Chega de lonjuras. Chega de saudade. Fica dessa vez. Me ajude a ficar também. E, sinceramente, não importa o quanto quero que fique. O que importa mesmo é o quanto você quer ficar. Se você quiser... Fica?! Dessa vez, eu deixo.
4 de maio de 2015
Primeiros encontros
Ela era especialista em "primeiro encontro", primeiro e único. Sempre havia algo. Nunca era para ser.
_ E aí, como foi com ele? - Pergunta clichê de sua amiga confidente.
E suas respostas eram:
_ Ele não parou de falar sobre carros, roupas caras e de quanto dinheiro iria ganhar. - Sobre o rapaz que conheceu na balada.
_ Ele usa drogas e acha legal, me chamou de careta quando disse que não usava. - Sobre o rapaz que conheceu na faculdade.
_ Ele só falou da ex-namorada. - Sobre o rapaz que sua colega de trabalho a apresentou.
_ Ele disse que só quer sexo casual, pois não quer se envolver com ninguém. - Sobre o rapaz que conheceu no aeroporto.
_ Ele é muito baixinho. - Sobre o rapaz que conheceu na internet.
_ Ele bebeu tanto que tive que dar carona para ele. - Sobre o irmão de sua colega do Pilates.
Ate que um dia...
_ Ele é um fofo. Super educado, inteligente e atencioso! Foi perfeito. Inesquecível. Mas você sabe, não quero sofrer, não sou boa em relacionamentos. Então, antes que seja tarde, parei de atender as ligações e de responder as mensagens, uma hora ele se cansa...
22 de agosto de 2013
"Somos a resposta exata do que a gente perguntou"
A menina não era triste, apesar de feia era simpática. Vivia em um mundo tão estranho que não tem como explicar. Ela sabia aproveitar a solidão, gostava de ser solitária. Cantava lalalalá, sorria mostrando os dentes e algumas vezes abraça as pessoas.
A menina, que já não era tão menina mais, apesar de bonita, não era simpática. Continuava vivendo em seu mundo estranho que ainda não tem como explicar. Ela aproveita a solidão, mas não é mais solitária. Canta punk rock, sorri apenas internamente e abraça menos as pessoas.
A menina, que não é mais menina, apesar de não ser simpática é amiga. Mudou-se de mundo, vive agora em uma realidade paralela, um misto de cá e de lá. Ela precisa de solidão, mas quer compartilhá-la com alguém. Não canta mais, apenas ouve suas canções favoritas enquanto dirige, sorri mas sem mostrar os dentes e raramente abraça as pessoas.
Ah, essa menina que tanto muda. Ah essa menina que tanto fascina. Ah essa menina... Qual o segredo da vida? A morte? Ah essa menina aprendeu a viver, a dor está envelhecida. A ferida mal curada, lateja, mas ela não se intimida: enfia o dedo, só assim para sentir... Para curar! Para ser!
5 de dezembro de 2012
Sobre tarja preta, ligações e outras drogas
_ Ele me ligou, mas eu estava dopada. Estava há quase cinco noites em claro, então tomei um tarja preta da minha mãe, queria capotar. (...) Ah! Ele me disse várias coisas, mas me lembro apenas de algumas, recordo mais daquilo que eu falei. (...) Eu estava meio que 'sem filtro' e consegui dizer quase tudo que eu sentia e acho que foi por isso que ele sumiu novamente. (...) Me passa o sal, por favor? (...) Não, claro que não falei que o detestava, não menti em nada, quis somente verdades. (...) Ah, eu reclamei muito também, reclamei por ele ter concretizado os nossos planos com outra pessoa. E deixei claro a falta absurda que ele ainda me faz e confirmei que apesar de quase um ano de silêncio pouca coisa mudou. (...) Naquela noite eu dormi dopada e feliz, acreditei que realmente iríamos nos ver, que eu iria estar com ele e fazer outros planos, sei lá, talvez outro destino, sabe?! (...) Que nada! Acho que tudo não passou de um delírio causado pelo comprimido que havia tomado. O silêncio continua igual. (...) Me passa o sal, por favor? Ah e me ajude a lembrar, tenho que pedir o garçom dois comprimidos para viagem, preciso encontrá-lo novamente.
23 de maio de 2012
'mas é claro que o sol vai voltar outra vez'
23 de abril de 2012
Urgência daquilo que nunca se teve...
22 de fevereiro de 2012
Confissão de um crime
E mais uma vez precisei cometer um assassinato. Mais um morto em minha vida... Dentre aqueles que eu me lembro, este foi o mais difícil. Eu tinha intimidade com o sujeito, ele fez parte da minha vida durante anos. Quando você permite alguém se aproximar demais de ti, fica suscetível a decepção e foi isso que aconteceu. Não me julgue, não o matei simplesmente porque ele me decepcionou isso já havia acontecido antes, aliás, muitas vezes. Entretanto desta vez foi diferente, havia um tom de necessidade. E ele não se preocupou com isso, ele não fez questão de mim, apesar de ter dito com a classe de um ‘lord inglês’, ele me esnobou e não quis minha companhia. O que despertou minha ira.
Eu não sou dessas moças calmas e de bom coração, eu sou intempestiva e muito a flor da pele. Após ouvir cada palavra que ele disse eu me retirei sem dizer nada. Mas eu tenho certeza que ele percebeu que ali terminava uma amizade antiga e que eu pensava ser bonita. Eu fico míope quando amo alguém, e então nunca consegui ver como era de verdade. Mas com o detergente da decepção, conseguimos ver a realidade, viver a realidade. Me levei para fora da história e pude perceber que não havia intensidade da parte dele, era tudo comodismo.
Foi então que um cansaço tremendo se manifestou em mim, e pela primeira vez eu não quis combatê-lo, não, não... Eu o acolhi. O deixei instalar-se em meus sentimentos e então após analisar todo o caso, matei o moço, com premeditação eu sei. O que aumenta minha pena, também sei disso. E já que estou cuspindo minhas emoções, permita-me ainda dizer que eu não sinto nenhum remorso ou culpa. Eu não lamento, não sinto nada. É como se ele tivesse me pedido para cometer tal ato, eu estou leve e ele também. Com o passar dos dias essas reminiscências que ainda habitam algum lugar obscuro de minha memória irão se perder, então o cansaço sumirá e aquela doce sensação de paz tomará conta de todo meu ser, eu acredito.
29 de junho de 2011
apesar das circunstâncias
Nosso apartamento seria pequenininho e aconchegante, o tapete da porta seria um laço cor de rosa, queria ter um cachorro fofo ou uma calopsita azul. Eu iria gostar de cozinhar para você e aprenderia a ser mais saudável, mas por vezes te convenceria a comer mais maionese. Eu lavaria nossas roupas, mas passar... ah isso eu deixaria para você, tá bem?!
Em dias estressantes encontraríamos aconchego nos braços e abraços um do outro. Te daria colo e te encheria todo de beijos. Você me faria massagem e eu derreteria. Em nossa cama esqueceríamos-nos do mundo, seria apenas nós, off de tudo, de todos os problemas e inquietações. Eu acordaria com o cabelo todo bagunçado mas nem ficaria preocupada, teria certeza que me amaria do jeitinho que sou, mesmo feia e descabelada. Eu te acharia cada dia mais lindo e meu amor aumentaria a cada 'bom dia' teu.
Você iria saber o nome dos meus perfumes e hidratantes e eu saberia qual aparelho de barbear você gosta. Saberia lhe dizer onde estaria sua gravata favorita e você sempre me ajudaria a escolher uma roupa para usar naqueles eventos especiais. As vezes você reclamaria das minhas manias e eu do teu jeito. Eu aprenderia algo sobre programação e te ensinaria peculiaridades sobre asfalto e rodovias. Iríamos conversar tanto, mas tanto...
Obviamente iríamos discutir e brigar algumas vezes. Talvez por causa de ciúmes de minha parte, ou por falta de tempo, distância necessária, ou quem sabe por alguma besteira sem sentido, sei lá. Mas não deixaria o orgulho falar mais alto, não iria aceitar dormir chateada contigo, conversaríamos e logo tudo ficaria bem, pois o amor estaria presente em tudo na nossa vida.
Andaríamos de mãos dadas e causaríamos nojo em algumas pessoas de tão doce que seria nossa relação repleta de respeito, carinho e paixão. Você saberia todas minhas perguntas e respostas, nos ouviríamos mesmo quando nada falássemos. Eu penso em você, penso em ser feliz. É, poderíamos nos casar...
2 de abril de 2011
Quimeras
15 de janeiro de 2011
Sobre o tempo...
Saíram outras vezes e o medo foi esvaindo. Dia a dia ia crescendo a segurança do relacionamento... era amor, e estava amadurecendo.
Dalton e Isa começaram a namorar. Sim, era amor e estava no ápice do amarelando. Melhorando a cada dia. Uma ótima fase, feliz e confortável.
Porem, ele não cuidou do amor deles... ele não procurou conservá-lo, ela tentou... mas impossível quando apenas uma parte quer.
O amor começou a se perder. Passou do ponto... foi ficando marrom.
Isa se empenhou, tentou salvar... mas não houve como voltar o tempo. Mágoas estavam expostas e o amor foi ficando cinza.
Apesar de saber que o fim estava próximo, ele não quis terminar, ela ia amenizando os efeitos do tempo... o fim chegou.
O amor desintegrou. A cumplicidade findou.
O tempo deles juntos... passou.
2 de dezembro de 2010
‘Triste é não chorar’
Que estou feliz e tranquila
Ou até que nem chorei...
Mas eu não quero
Nem preciso mais mentir.
Não que lhe devo qualquer obrigação
Ou que desejo lhe falar como me sinto.
Isso tudo que guardava aqui, mudou há muito.
Amor não acaba, se transforma.
O que eu sentia por você era amor,
Na verdade ainda é
Porem não é aquele amo sofrido de outrora
Amor unilateral e imaturo.
O que trago comigo agora é algo mais sublime.
Um amor mais calmo,
Pois não é um amor-paixão.
Se existisse, seria um amor-comum.
Você ainda me dói, de início.
Coisa pouca.
Quase sem importância.
Não perco o fôlego quando penso em você.
Sequer me perco, contigo.
Passou.
Não é nada triste sentir-me assim.
Até gosto.
Mesmo sabendo sendo impossível
Eu amar com calma.
31 de julho de 2010
'o mundo vai acabar e ela só quer dançar...'
_ Estoy enamorado de ti ahora.
_ Hãm?
_ Tus besos.
_ Heim?
_ Usted me hizo caer en el amor.
_ Hum?
_ Sí, estoy enamorado de ti chica de Brasil.
_ Tchau!
Ela saiu, não olhou para trás e foi dançar com outros, não acreditou no argentino, mas não fazia diferença. Ela não queria nem a possibilidade de paixão.
Queria festa. Diversão. Apenas isso.
19 de julho de 2010
nunca estará só
_ Alô?
_ alô.
_ Oi, sou eu?
_ oi... hum.
_ É!
_ ham.
_ Preciso conversar contigo!
_ to dormindo ainda.
_ É urgente!
_ depois.
_ Por favor!!!
_ por favor.
_ Me liga quando acordar então?!
_ ligo.
.
'Ele deve estar bravo' - ela pensou. 'Espero que ela não fique brava' - ele pensou.
_ Só um momento, vou me vestir. Estava no banho.
_ Tá bem! Vim pessoalmente, para me desculpar.
.
Desajeita e apressada, vestiu a primeira roupa que encontrou pela frente. Logo foi atendê-lo. O fez entrar e sentar, enquanto ela penteava os cabelos. O moço falava sobre assuntos banais, ela dizia ‘aham’, ‘uhum’, ‘ham’... depois voltou para a sala.
Os dois em silêncio, olhando o tempo passar através da janela da casa. Foi ele quem tocou no assunto.
_ O que?
_ Eu quero, de verdade.
_ Eu também.
_ Mas e se?
_ Vamos sofrer.
_ Vai doer.
_ Vai! Muito.
_ E se...
_ Vai ser maravilhoso.
_ Vamos ser felizes.
_ Vamos! Sim.
_ Quer?
_ Quero.
_ Se precisar eu te faço acreditar de novo. Amor!
_ Não preciso que me salve, mas adoraria se você tentasse...
3 de maio de 2010
Não cabe um título
Hoje é uma noite fria. Estou sozinha em casa. Eu não animei sair.
O frio é gostoso e, literalmente, doloroso. Meu joelho lateja em noites frias.
Preferi ficar aqui, em meu mundo azul de teto alvo, nada cálido.
Nada de interessante por aqui, algumas malas vermelhas, bolsas e batons rosas, mantos solares, que alias me cobre neste momento.
A televisão está desligada, quem me faz companhia é aquela doce cantora de soul.
Lembro de você e por algum motivo, esquecido na distancia dos dias, não sorrio.
Não estou triste, suave também não seria a palavra.
Eu já te falei isso, sou intensa.
Intensa? Aureliamente falando:
1.Ativo, energético, forte, impetuoso, veemente;
2.Duro, árduo, penoso, aturado, absorvente:;
3.Forte, violento, rude, excessivo;
4.Muito ativo; animado ou movimentado em alto grau.
Ser assim me cansa, as vezes. Quase sempre quando se trata de Amor.
Mas até que me divirto, nos momentos em que não estou sofrendo.
Ai, cansei de me contar. Vou ali...
Talvez eu volte.
* Os melhores Contos de Caio Fernando Abreu
* Perto do Coração Selvagem da Clarice Lispector
*Tô com vontade de uma coisa que não sei o que é da Tati Bernadi
*Eu sei que vou te amar do Arnaldo Jabor
QUER PARTICIPAR?
Escreva um texto bem bacana com o TEMA: CAMINHOS, e envie para meu e-mail, o texto mais bonito será publicado aqui e o autor leva o livro escolhido (enviarei via sedex para o endereço do ganhador).
Espero que participem, pois sei que tem muitos andarilhos super talentosos por aqui.
Ah meu e-mail: kamyllablopes@yahoo.com.br - Quero receber muitos e muitos textos!
Ps¹. Sobre as regras:
1) Só pode participar quem tiver um blog, acho que assim fica mais 'justo' com meus andarilhos constantes.
2) Todos os formatos de textos serão aceitos: poemas, crônicas, contos, etc. E não há limite máximo (ou mínimo) de palavras.
3). Os e-mails deverão ser enviados até o dia 16 de Maio e o resultado sairá na quinta-feira seguinte, no dia 20 de Maio. Então enviarei o livro (no máximo até o final do mês, porque tem o prazo de entrega e tal).
4) Irei escolher o texto que mais me emocionar, mais bonito e criativo, levando em conta o tema: Caminhos. Vou pedir ajuda da minha mãe, pois ela adora ler, tem muito bom gosto e é super imparcial.
4) O vencedor terá que postar em seu blog ao menos uma nota sobre o prêmio, para todos saberem que realmente cumpri minha palavra!
Ps². Sim! Tem que ter algum regulamento para não virar bagunça.
22 de abril de 2010
Trivialidades
Ele é o tipo de garoto insano. É autêntico. É quieto. É inteligente. É bonito. Ele é o fim da chuva. É a ida para aquela festa. É a terra após uma longa viagem náutica. É a verdade do culpado. Ele é uma tatuagem.
A outra é o tipo de garota previsível. É comum. É bonita. É estudiosa. É sonsa. A outra é a viagem programada. É a decepção pós-festa. É o chão de terra. É a roupa a ser apanhada no varal.
O outro é o tipo de garoto intenso. É rigoroso. É desprendido. É pai. É auto-suficiente. O outro é o último drink da festa. É o beijo na boca sem amor. É o rei de espada do baralho. É o alvo sem dardos.
A Outra não se conforma. O Outro quer voltar com Ela. Ela e Ele vivem um romance diferente. Pura sorte! Talvez. E o se. Trivialidades...
20 de março de 2010
‘sem você não tem graça’
Onde você estiver, por favor, tenha certeza: amo você.
Não é justo você ter me deixado.
Não é justo. Não é justo. Não é justo.
Fico repetindo feito uma idiota, ainda não consigo acreditar que você se foi. Que jamais verei teus olhos brilhando perto dos meus.
Como posso pensar em viver no mundo onde não existe mais você? E o ‘nós’? E o nosso futuro? O que há em mim nunca vai morrer, sentimentos que são seus. Morri um pouco contigo, e nunca irei ser a mesma sem você aqui.
Não é justo. Não é justo. Não é justo. E os livros que você não leu, os dias que você não viveu, os sabores que você não provou? E todos os filmes que não assistimos? A viagem que programamos?
Não posso conhecer Paris sem você. Não teria graça. Alias tudo é sem graça desde que você se foi.
Não é justo você morrer. Não é justo o mundo continuar a girar sem você. Não é justo eu ficar sem você.
Não é justo. Não é justo. Não é justo. Não é!
Por Camila Blopes
27 de janeiro de 2010
Teu Doce Furacão
Você me sorri ainda de olhos fechados.
Sussurro algumas palavras em seu ouvido, você me encara. Nada diz, apenas me beija.
Sua boca passeia, acha mais que meus lábios para beijar.
Nossas vozes não são mais que gemidos desconexos.
Há em nós um desejo de transformarmos num único ser.
Você me diz que te deixo louco. Que tiro sua razão. Que acabo com o sossego do teu corpo.
Você me chama de 'Doce Furacão'. Teu doce furacão particular.
E então falo o quanto te amo... mas sem usar palavras.