Carta 2
Eu respiro para encher meus pulmões de vida mas ainda é difícil deixar qualquer esperança chegar. Não sinto nenhuma ferida, mas sei que ainda não cicatrizou. Eu queria manter as lembranças em carne viva, esta dor em eterna exposição. Eu já ouvi centenas de conselhos, de centenas de pessoas e todos são pra te esquecer. E eu nem tenho pra onde correr. O que me deixa triste é o esforço que você fez para gostar de mim, e mesmo assim não me gosta. Me senti um animal sem dono em fuga. Os seus olhos e mãos e seu abraço protetor não me dão raiva, eu ainda gosto deles, como sempre. É o que vai me faltar!
Por Camila Blopes
Carta inspirada na música 50 Receitas - Frejat/ Leoni
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