Talvez, talvez eu nunca me esqueça da terça-feira que descobri o quanto é
bom estar perto de ti. Talvez sempre me lembrarei da noite que dançamos ‘Maybe’
e de todas as sensações deliciosas que você provocou em mim. Se eu pudesse pedir,
e tentarei, a gente se veria novamente. Talvez você sentisse vontade também... Talvez,
se eu pudesse dançar contigo outra vez, talvez acreditasse. Talvez, talvez,
talvez, talvez... Talvez, eu te fizesse bem, meu bem.
Talvez eu tenha feito algo errado. E somente agora, consigo compreender
e admitir isso. Não é preciso denominar, especificar, generalizar. Mas desejo
sua presença, quero repetir os bons momentos. Oh, venha me abraçar, quero lhe
beijar! Querido, talvez, talvez, talvez, talvez... Será que podemos nos ver
novamente, outras vezes?
Bem, sei que parece não ter importância, mas é muito bom saber que
podemos ser do jeito que somos. E contigo, simplesmente sou. Sem
hipocrisia e convenções. E quando eu volto para minha casa, continuo a viver,
volto a ser a mulher independe e solitária de sempre. Mas você não percebeu que
gosto da sua companhia? Que fico muito feliz quando sinto que não estou abandonada?
Não preciso que me salve, mas me sinto bem quando tenta, mesmo sem você
perceber. Fico bem sozinha, mas às vezes preciso estar contigo.
Por favor, por favor, por favor me desculpe por ser impaciente. Você
pode reconsiderar? Querido, volte? Se eu disser que queria voltar a sorrir
perto de você, você voltaria a ser mais próximo de mim? Talvez, meu bem, oh,
talvez, talvez, talvez... Quero aprender, me ajude, me mostre como. Talvez eu
aprenda, talvez seja bom, talvez a gente se divirta, talvez a gente some. Talvez
comemoremos, talvez nos façamos bem, pois você continua sendo meu moço da padaria, um sonho, talvez, sim.
Por Camila Blopes
Carta inspirada na música Maybe - Janis Joplin
Carta inspirada na música Maybe - Janis Joplin
Nenhum comentário:
Postar um comentário