Por duas vezes quase morri hoje. Ainda estou assustada, com as mãos frias e a cabeça meio que girando.
A primeira vez foi um motorista sem atenção que entrou em uma BR sem certificar-se que não estava vindo outro veículo, no caso o meu, e se eu não tivesse conseguido passar entre ele e o caminhão? E se não tivesse uma área de escape na curva? E se eu tivesse de fato morrido naquela hora?
A segunda vez foi um motorista irresponsável, que fez uma ultrapassagem em local proibido, e me fechando totalmente, por sorte eu estava devagar e atenta a direção, consegui jogar o carro no acostamento (na verdade um barranco) e o retardado pode passar sem nos matar. Mas e se não tivesse acostamento? E se eu estivesse trocando de cd naquele momento? E se fosse uma carreta? E se eu tivesse morrido naquela hora?
A terceira vez não foi uma ‘quase-morte’, foi uma morte. Poucos quilômetros depois, um pássaro negro, bateu no pára-brisa do meu carro e caiu sem vida na pista. Eu o matei.
Quase chorei. Pensei em morte. Em minha morte. E se eu morresse? Quem será que choraria? Será que alguém se arrependeria de algo que fez comigo? E os livros que não li ainda? Os filmes que adio, para ver depois? E os amores que não tive? As viagens que não fiz? Os lugares que não fui? Os amigos que não fiz? E se por acaso acontecer?
E se? Se acontecer...
A primeira vez foi um motorista sem atenção que entrou em uma BR sem certificar-se que não estava vindo outro veículo, no caso o meu, e se eu não tivesse conseguido passar entre ele e o caminhão? E se não tivesse uma área de escape na curva? E se eu tivesse de fato morrido naquela hora?
A segunda vez foi um motorista irresponsável, que fez uma ultrapassagem em local proibido, e me fechando totalmente, por sorte eu estava devagar e atenta a direção, consegui jogar o carro no acostamento (na verdade um barranco) e o retardado pode passar sem nos matar. Mas e se não tivesse acostamento? E se eu estivesse trocando de cd naquele momento? E se fosse uma carreta? E se eu tivesse morrido naquela hora?
A terceira vez não foi uma ‘quase-morte’, foi uma morte. Poucos quilômetros depois, um pássaro negro, bateu no pára-brisa do meu carro e caiu sem vida na pista. Eu o matei.
Quase chorei. Pensei em morte. Em minha morte. E se eu morresse? Quem será que choraria? Será que alguém se arrependeria de algo que fez comigo? E os livros que não li ainda? Os filmes que adio, para ver depois? E os amores que não tive? As viagens que não fiz? Os lugares que não fui? Os amigos que não fiz? E se por acaso acontecer?
E se? Se acontecer...
Por Camila Blopes
6 comentários:
Pergunto-me tantas vezes o mesmo! Se eu morrer alguém irá sentir minha falta, quem? Mas descanse querida hoje não era o seu dia, com toda a certeza do mundo! beijo grande
Não se preocupe tanto o que ainda não viveu, mas sim o que você pode viver e te trazer a felicidade que está no teu alcance...
Fique com Deus, menina Camila.
Um abraço.
Às vezes fico imaginando como seria o mundo sem mim... o que as pessoas diriam sobre mim em minha sepultura? é algo um tanto horrendo e curioso de se pensar...
Mas que bom que esse 'e se' não ocorreu, ein?
As estradas são muito perigosas... ainda acho que muito peão por ai compraram carta... HUFT
n teríamos este post, ficaria um silêncio em questionamento de kd a ‘bela Camila’.
bjs
ns
Obrigada andarilhos, graças a Deus não morri e estou bem.
BeijOcas
Pensei que fosse a única a questionar sobre isso, mas vi que não...
Eu choraria e lamentaria não ter te conhecido pessoalmente!!!
Beijos Flor linda!!^^
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