Ele acordou.
Dentro da casa vazia. Sim, ela foi embora. Essa era a única certeza no momento.
Do lado de fora, perto da arvore robusta do inicio da floresta, havia marcas, ainda não conseguia identificar, parecia sangue. Sim, era sangue.
Seguindo o rastro, ele viu em meio às fotos e lembranças, aquelas marcas de dor. A floresta ia ficando densa e escura. Porém as fotos incandesciam, parecendo pequenas estrelas no chão. Ele não sabia o que encontraria. Não havia nele o sentimento de medo ou pavor. Era estranho. Aquilo tudo era normal a ele.
Encontrou frases escritas com o liquido vermelho vivo nas arvores. Porém, para ele, apenas palavras.
Quando chegou ao fim do caminho viu um banco. Flores vermelhas estavam em cima dele. Cansado sentou e repousou. Em inércia, imóvel com o olhar perdido. Sentiu um súbito vazio em seu peito.
Ao levantar suas mãos sem força, e lembrou...
... que todos os dias, ele acordava e tentava encontrar a moça que havia roubado o seu coração. Lembrou que todos os dias ele a procurava pela floresta, e que o rastro de sangue era o seu, o de seu peito sem o coração, apenas o vazio.
As flores colocadas metodicamente em cima do banco diariamente eram suplicas para ela voltar com o que lhe pertencia.
Havia esperança, mas não em seu coração. Não havia mais um coração. A esperança estava na casa, na arvore, na floresta, no sangue derramado, nas fotos, nas frases, nas flores e principalmente no banco, onde ele passaria o tempo que fosse necessário para ter seu coração de volta.
Dentro da casa vazia. Sim, ela foi embora. Essa era a única certeza no momento.
Do lado de fora, perto da arvore robusta do inicio da floresta, havia marcas, ainda não conseguia identificar, parecia sangue. Sim, era sangue.
Seguindo o rastro, ele viu em meio às fotos e lembranças, aquelas marcas de dor. A floresta ia ficando densa e escura. Porém as fotos incandesciam, parecendo pequenas estrelas no chão. Ele não sabia o que encontraria. Não havia nele o sentimento de medo ou pavor. Era estranho. Aquilo tudo era normal a ele.
Encontrou frases escritas com o liquido vermelho vivo nas arvores. Porém, para ele, apenas palavras.
Quando chegou ao fim do caminho viu um banco. Flores vermelhas estavam em cima dele. Cansado sentou e repousou. Em inércia, imóvel com o olhar perdido. Sentiu um súbito vazio em seu peito.
Ao levantar suas mãos sem força, e lembrou...
... que todos os dias, ele acordava e tentava encontrar a moça que havia roubado o seu coração. Lembrou que todos os dias ele a procurava pela floresta, e que o rastro de sangue era o seu, o de seu peito sem o coração, apenas o vazio.
As flores colocadas metodicamente em cima do banco diariamente eram suplicas para ela voltar com o que lhe pertencia.
Havia esperança, mas não em seu coração. Não havia mais um coração. A esperança estava na casa, na arvore, na floresta, no sangue derramado, nas fotos, nas frases, nas flores e principalmente no banco, onde ele passaria o tempo que fosse necessário para ter seu coração de volta.
Por Gustavo Fernandes
10 comentários:
Ele pode lutar com mais vontade, ter mais esperança e resgatar o seu coração de volta.
Sim, por que quando o amor é forte e verdadeiro, não há distância ou dificuldades que não possam ser superadas.
Tudo pode ser enfrentado...
Beijo, Guh!
É Lux, concordo contigo.
Com amor tudo pode ser enfrentado.
Mas quando tem que ir... tem que ir.
=)
Infelizmente alguns amores se vão!!
Lindo e intenso!!^^
Por mais triste que seja esta perda o texto nao deixa de ser lindo ameeii mtooo.
Bjinhhooss
Quando subir um pouco acima e vislumbrar as possibilidades de novos amores, o incitar fará a esperança devanescer-se.
Já dizia Mario Quintana em verso avulso;
"...O luar é a luz do sol que está dormindo...
Beijo Camila com muitas bençãos.
Hod.
Faz tempo que não lia esse texto, ele tem mais ou menos 1 ano neh?!
Penso que talvez ele(a) se sentava ao banco a espera daquilo que lhe falta, nem sempre o alguem que lhe roubou o coração volta para devolve-lo, mas sempre surge novos corações, até a hora que um se torna o encaixe perfeito e será seu eternamente.
Fiquei com medo de tanto sangue no meu texto (assustador), foi muito bom ter feito parte do seu blog, e ter escrito para os seus leitores. Queria só agradecer, de verdade.
Super Beijo!!
Gusta Fernandes
Mundo Gusta
Pelo jeito, ele só vai pegar o coração de volta, quando ela a achar, então a encontre no mundo real...
Fique com Deus, menino Gustavo.
Um abraço.
Sim, Guh... faz mais de um ano!
E também me assustei com a quantidade de sangue. rs
Obrigada você por ter feito parte dos meus Caminhos e da minha vida.
E graças a Deus há muitos corações dispostos a dar e receber amor nesse mundo.
Um beijO meu
muito bom o texto!
tocante!
como já disseram bem por aí: "intenso"!
Sempre bom cruzar os meus caminhos com os seus mila!
sempre tem algo de bom pra se ler!
beijão!
saudades!
p.s.: o gusta manda muito bem!
Obrigada a todos pelos comentários!
BeijOcas da Cah
Postar um comentário