Todos os dias acordo, por enquanto, minha vida continua assim. Algumas vezes vou ao trabalho e em outras fico por aqui mesmo. Por vezes também viajo. Porém, independente do que eu faça e de onde eu esteja, fico na janela. Ouso até dizer que vivo na janela. Só não posso dizer até quando estarei aqui. Espero o que ele chegue e a abra, fazendo este vidro que nos separa... desaparecer. Mas peço que não demore. Pois nunca soube esperar, então tenho medo. Medo de querer sair por aquela porta.
Por Camila Blopes
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